Monday, July 23, 2007

Ancesttral e Sunlicks - Manifesto Bar, 22 de Julho de 2007


Por Ricardo Batalha/Fotos:Claudia Christo
A banda paulistana Ancesttral, formada por Alexandre Grunheidt (guitarra e vocal), Renato Canonico (baixo e backing vocals), Leonardo Brito (guitarra) e Billy Houster (bateria), realizou mais um show da "The Unknowun Tour 2007", que promove seu álbum de estréia, The Famous Unknown (Voice Music).
Após se apresentar no festival "Brothers Of Metal" na cidade de Timbó (SC) no dia 14 de julho, o grupo voltou aos palcos do Manifesto Bar, em São Paulo/SP, e se apresentou ao lado do Megatherio e do Sunlicks no domingo, 22 de julho.
Músicos de bandas como Torture Squad e Monster, além de fãs e amigos, compareceram ao Manifesto Bar em pleno domingo para prestigiar o evento. "Ao invés de ficar em casa vendo Fantástico ou os programas esportivos da TV, nada melhor que assistir a um show de Metal no domingão!", comentou Alexandre Grunheidt.
A abertura ficou a cargo do Megatherio, que mandou um Thrash anos 80 na linha do Kreator, com vocais cantados em português. O veterano grupo, formado em 1986, conta com Arbérr (vocal e guitarra), Nal (vocal e guitarra), Flanders (baixo) e Digão (bateria).
Depois foi a vez do Sunlicks, que conta com Renato Carvalho (vocal, Talibäns e Lastpain), Arturi Schereiber (bateria, NTMY, Red Eyes e Lastpain), Daniel Vaughan (guitarra) e Macarrão (baixo). O grupo apresentou um Stoner de excelente qualidade, com uma sonoridade grave e pesada, calcada em bandas como Black Sabbath, Trouble, Corrosion Of Conformity e Soundgarden. Enquanto Renato rasgava nos vocais com muita emoção e a 'cozinha' segurava tudo com precisão e 'punch', Daniel despejava riffs pesados remetendo diretamente à velha escolha dos anos 70, especialmente pelo timbres de sua guitarra.
O Sunlicks demonstrou estar apto a alçar grandes vôos com seu som 'retrô' e agora se prepara para entrar em estúdio e registrar duas de suas composições próprias.
O palco foi sendo preparado para o Ancesttral e, após a 'intro', o grupo entrou em cena com a veloz We Kill. Passado o impacto do Thrash Metal rápido, o set seguiu com Helleluiah, faixa mais cadenciada e emocional.
A linha de frente, com Alexandre Grunheidt (guitarra e vocal), Renato Canonico (baixo e backing vocals) e Leonardo Brito (guitarra), mostrou boa movimentação de palco, enquanto Billy Houster massacrava os tambores.
Assim como no CD, Paul X (Monster) foi chamado para dividir os vocais na marcante faixa-título, The Famous Unknown, um Thrash na linha Metallica e Megadeth. O set seguiu com Lost In Myself, mais brutal e com backing vocals fortes.
Na seqüência, Alexandre chama ao palco o baterista Fabricio Ravelli (ex-Harppia e Hirax), que atualmente reside nos EUA e toca no Blood Alliance ao lado do guitarrista Jim Durkin (Dark Angel), para executar Demolition Man. "Foi como um retorno às raízes, já que a idéia inicial para a formação do Ancesttral surgiu comigo e o Fabrício quando tocávamos juntos no Damage Inc. (Metallica Cover)", explicou Grunheidt. Mesmo sem lembrar direito da música que havia gravado havia muito tempo, no primeiro CD-Demo do Ancesttral (destaque da edição #58 da revista Roadie Crew), Ravelli desceu a mão na bateria. "Tive até que escutar uma vez a música antes para lembrar", disse.
Dos velhos tempos o Ancesttral foi direto para o futuro, apresentando a nova Trust. Mesmo Alexandre explicando não se tratar da música homônima do Megadeth, há certa semelhança no estilo. Para manter a linha veio o cover de Minus Human, do Metallica.
A cadência novamente abriu espaço para a brutalidade com mais uma nova, Bloodshed and Violence, a mais furiosa composta pelo Ancesttral. O encerramento do show veio em grande estilo com a energética Feel My Hate, com sua pegada Fight.
O grupo agradeceu os presentes, que saíram do Manifesto Bar na certeza de terem visto duas grandes revelações da cena nacional ao invés de terem ficado no sofá vendo televisão.

Monday, July 16, 2007

4º Brothers of Metal - Timbó (Santa Catarina) - DIÁRIO DE BORDO

A saga do Ancesttral rumo ao festival "Brothers of Metal" na cidade de Timbó em Santa Catarina começou na sexta feira, 13 de Julho, Dia Mundial do Rock na festa da Universal (distribuidora de CDs).

Antes disso um susto: O Renato vai parar no hospital com sintomas de stress. Pura bichisse ... AHAHAHAHHAAHAH !!! Por conta disso o Brito e ele não participaram da Jam. Toquei alguns sons com a galera do Andralls, com o Edu (Damage Inc.), Paulo (Crusader) o vocal do Scelerata e até o Denis acabou entrando na dança. Tá certo que a versão equatoriana da Creeping Death foi vergonhosa, mas é o Rock (mas bem que podiam ter lançado o Ride the Lightning no Equador, né ?).

As 23:30 a Van já nos esperava na porta da Universal e fomos em direção ao nosso destino. Nós e a "The Unknown Crew" (AHAHAHAHAH !!! Viu que coisa mais chique ???): Lalá (Guitar Tech), Leo (Drum Tech), Denis (Guitar/Bass Tech) e Heros (Sound Tech).

Pouco mais de 10 horas de viagem, contando com as paradas pra comer e pro Marquinhos (motóra) dormir.




A nossa salvação foi a TV que tinha dentro da Van e pudemos ligar o Playstation nela. O momento mais esperado (mais até do que o próprio show) foi o duelo DENIS X LAERTE no FIFA 2007. A lenda estava criada e aquele era o momento da verdade. Na ida, a bosta do CD não funcionou. Mas Timbó tem sua loja de Games piratas e lá achamos o FIFA e assim a hora da verdade chegou ... Imagens dizem mais que palavras ...


Chegamos ao hotel (mais parecia uma pensão, pra dizer a verdade) no sábado por volta das 10:30. Aquela relaxada pra então ir almoçar e passar o som.


A passagem de som foi interrompida pra uma rápida entrevista na rádio local. Voltamos para o Pavilhão de eventos para terminar de passar o som e aí sim ir para o famoso "descanso do guerreiro".


Entramos no palco por volta das 2 da matina, alguns já tinham ido embora, mas a galera nos recebeu muito bem.

Muito bom conhecer outros lugares e, principalmente, mostrar o som pra quem não conhecia. Mas o que valeu a viagem foi um moleque que estava na frente do palco pedindo músicas e cantando todas as que disponibilizamos no nosso site.
Esse tipo de lembrança (e não vou mentir que o DVD e o Playstation também) é que fez com que quase 4 horas só pra descer um pedaço de serra na volta passessem voando...
Tá certo que alguns chegaram a entrar em estado de hibernação (o Brito dormiu 85% da viagem de volta) e outros em estado de "putrefação" (como mostra a foto abaixo):


Outras fotos desta saga poderão ser vistas nos seguintes endereços:
See ya !!!!!